quarta-feira, 24 de junho de 2015

Entrevista sobre oportunidades para engenharia elétrica! Com Alberto Frâncica Júnior – Eng. Eletricista

Olá a todos!

         Os alunos André Frâncica, André Hioki, Fabio Tranjan e Tiago Aparecido entrevistaram o Engenheiro Eletricista Alberto Frâncica Júnior sobre o tema Oportunidades na Engenharia Elétrica e você confere no vídeo abaixo!!




Alberto, natural do interior do Paraná, é formado no INATEL (Instituto Nacional de Telecomunicações), que fica em Santa Rita do Sapucaí em Minas Gerais.  Pioneira, a escola é muito reconhecida na área de telecom no Brasil. Ele se formou em 1986, e seguiu para São Paulo para seguir a carreira de engenheiro, onde fez sua pós graduação em administração industrial na USP. Especializado em telecomunicações, trabalhou em empresas da área, sendo elas a Multitel, a Alcatel e a Editora Abril. Já morando em Curitiba, foi representante tecnológico da empresa Nordem Tecnology. 

            Depois de anos trabalhando em grandes empresas, resolveu abrir o próprio negócio, com a empresa ENTESUL, atuante nas áreas de redes de telecomunicações e tecnologia da informação. Anos mais tarde, mudou de sócio e a criou a Netinstall, atuante nos mesmo ramo da empresa anterior. Atualmente, continua na Netinstall, e é o único engenheiro sócio, sendo o principal responsável pelas decisões técnicas. 

            Ele foi entrevistado no dia 19/06/2015 por alunos de graduação em Engenharia Elétrica da UFPR,  e quando perguntado sobre novas oportunidades na área de Engenharia Elétrica, enfatizou a grande demanda por geração nas próximas décadas – “Existe uma demanda crescente de energia pelo mundo”.  Também comentou que junto a esta área de geração de energia, o tema acumulação de energia também estará em ênfase nos  próximos anos. “Eu vejo como oportunidade de negócio a micro-geração de energia, ou seja, a autonomia de unidades industriais e fabris, com sua própria geração e consumo”, e complementou que caminhamos também para a geração residencial, sendo o fim da geração de energia. Quando perguntado sobre essas oportunidades para jovens empreendedores, falou que jovens saindo da Universidade trazem uma boa bagagem de conhecimento, que pode ser bem aplicada na área de pesquisa e desenvolvimento. 

            Foi perguntado ao Alberto como iniciar a carreira e ele comentou do estágio, que hoje é inclusive obrigatório tamanha importância que possui, e que é fundamental para sentir como uma empresa realmente funciona:  “O estágio já é uma interface entre a Universidade e a empresa”. Como empreendedor, ele fala com segurança que sair da faculdade e começar uma empresa é complicado: “exige-se do profissional um conhecimento de causa”. Ele explica que nos 10 a 15 anos que passou trabalhando em empresas multinacionais, colheu muitas experiências para a vida, e apenas depois disso optou por ter uma empresa própria.

            Falando sobre os recursos envolvidos na área comentada anteriormente de micro geração, Alberto diz ser necessário um investimento do governo, dada a circunstância da área energética ser um problema do Estado também. “Deveriam existir centros de pesquisa e desenvolvimento voltadas para a geração autônoma de energia”, avalia o engenheiro, dando como exemplo os grandes centros de P&D de telecomunicações (sua área de expertise), que existiram nas décadas de 70, 80 e 90. Nesta área, entra a questão das Universidades, que podem conseguir verba com o governo e fazer pesquisas com os estudantes e docentes em áreas oportunas, comenta, sendo que estes alunos podem vir a ser tornar grandes mentes pesquisadoras, e com esta experiência técnica, talvez até virar empreendedores.

            Alberto encerra sua entrevista  desejando sorte aos estudantes em suas carreiras, e pedindo cuidado ao se iniciar o próprio negócio sem muita experiência, pois isso pode levar a um grande prejuízo financeiro.

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