Os alunos André Frâncica, André Hioki,
Fabio Tranjan e Tiago Aparecido entrevistaram o Engenheiro Eletricista Alberto Frâncica Júnior sobre o tema Oportunidades na Engenharia Elétrica e você confere no vídeo abaixo!!
Alberto, natural do interior
do Paraná, é formado no INATEL (Instituto Nacional de Telecomunicações), que
fica em Santa Rita do Sapucaí em Minas Gerais.
Pioneira, a escola é muito reconhecida na área de telecom no Brasil. Ele
se formou em 1986, e seguiu para São Paulo para seguir a carreira de
engenheiro, onde fez sua pós graduação em administração industrial na USP.
Especializado em telecomunicações, trabalhou em empresas da área, sendo elas a
Multitel, a Alcatel e a Editora Abril. Já morando em Curitiba, foi representante
tecnológico da empresa Nordem Tecnology.
Depois de
anos trabalhando em grandes empresas, resolveu abrir o próprio negócio, com a
empresa ENTESUL, atuante nas áreas de redes de telecomunicações e tecnologia da
informação. Anos mais tarde, mudou de sócio e a criou a Netinstall, atuante nos
mesmo ramo da empresa anterior. Atualmente, continua na Netinstall, e é o único
engenheiro sócio, sendo o principal responsável pelas decisões técnicas.
Ele foi
entrevistado no dia 19/06/2015 por alunos de graduação em Engenharia Elétrica
da UFPR, e quando perguntado sobre novas
oportunidades na área de Engenharia Elétrica, enfatizou a grande demanda por
geração nas próximas décadas – “Existe uma demanda crescente de energia pelo
mundo”. Também comentou que junto a esta
área de geração de energia, o tema acumulação de energia também estará em
ênfase nos próximos anos. “Eu vejo como
oportunidade de negócio a micro-geração de energia, ou seja, a autonomia de unidades
industriais e fabris, com sua própria geração e consumo”, e complementou que
caminhamos também para a geração residencial, sendo o fim da geração de
energia. Quando perguntado sobre essas oportunidades para jovens
empreendedores, falou que jovens saindo da Universidade trazem uma boa bagagem
de conhecimento, que pode ser bem aplicada na área de pesquisa e
desenvolvimento.
Foi
perguntado ao Alberto como iniciar a carreira e ele comentou do estágio, que hoje
é inclusive obrigatório tamanha importância que possui, e que é fundamental para
sentir como uma empresa realmente funciona:
“O estágio já é uma interface entre a Universidade e a empresa”. Como
empreendedor, ele fala com segurança que sair da faculdade e começar uma
empresa é complicado: “exige-se do profissional um conhecimento de causa”. Ele
explica que nos 10 a 15 anos que passou trabalhando em empresas multinacionais,
colheu muitas experiências para a vida, e apenas depois disso optou por ter uma
empresa própria.
Falando
sobre os recursos envolvidos na área comentada anteriormente de micro geração,
Alberto diz ser necessário um investimento do governo, dada a circunstância da
área energética ser um problema do Estado também. “Deveriam existir centros de
pesquisa e desenvolvimento voltadas para a geração autônoma de energia”, avalia
o engenheiro, dando como exemplo os grandes centros de P&D de
telecomunicações (sua área de expertise), que existiram nas décadas de 70, 80 e
90. Nesta área, entra a questão das Universidades, que podem conseguir verba
com o governo e fazer pesquisas com os estudantes e docentes em áreas
oportunas, comenta, sendo que estes alunos podem vir a ser tornar grandes
mentes pesquisadoras, e com esta experiência técnica, talvez até virar
empreendedores.
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